E aaaí, pessoal? Tudo belezinha?

Venho aqui mostrar a vocês um livro muito bom. Confesso que estava ansiosa para recebê-lo, ficava parecendo uma tonta indo na portaria do condomínio para verificar se tinha correspondência para mim. Até que um dia - uma segunda a noite - tocam a minha campainha e deixam meu envelope nas mãos do meu irmão. Quando vi aquele envelope fiquei doidinha e o peguei. Fiquei com tanta pena de abrir aquele envelope... Sério mesmo. Só o abri beeem depois. Quando abri, fiquei babando naquele livro e a forma que ele estava: com um barbante marrom amarrado e um pedaço de papel verde com meu nome datilografado. 

Repito: datilografado.

Acham que as máquinas de escrever foram aposentadas? Jamais! Sempre tem alguém nesse mundão que guarda essa máquina antiga em sua casa para só guardá-la como lembrança ou sair por aí pela cidade de São Paulo datilografando microcontos em guardanapos.

Repito: datilografando microcontos em guardanapos.

Esse alguém é Daniel Viana. Antes desses cem contos virarem livro, eles eram participantes do projeto literário que começou desde Janeiro de 2013 e até hoje ainda acontece. Um projeto que é datilografado um microconto no guardanapo e assim Daniel o abandona em algum lugar nas ruas de São Paulo para quem estiver passando encontre-o.

"Cansei de ser descartável.
Cansei de ser guardanapo.
Virei poesia."

Adorei essa iniciativa e ainda mais quando soube que virou um livro. Já aviso que o levo para onde vou e tenho voos leves com um coração passarinhado.
E você? Quer ser o novo Sebastião da vez? Então visite a página deste projeto e contate Daniel.


Espero que gostem desta indicação, por hoje é só.

Câmbio, desligo.

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